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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Outra Terra / Another Earth



“Nas nossas vidas nos maravilhamos, enquanto biólogos tentaram ver coisas cada vez menores. E astrônomos olharam cada vez mais para longe céu noturno adentro, indo e voltando no espaço e no tempo. Mas talvez o maior mistério não seja o pequeno ou o grande. Somos nós, de perto. Poderíamos ao menos reconhecermo-nos a nós mesmos? E se pudéssemos nos conheceríamos? O que diríamos a nós mesmos? O que aprenderíamos de nós? O que realmente gostaríamos de ver se pudéssemos parar diante de nós mesmos e nos olhar?”

“Within our lifetimes, we've marveled as biologists have managed to look at ever smaller and smaller things. And astronomers have looked further and further into the dark night sky, back in time and out in space. But maybe the most mysterious of all is neither the small nor the large: it's us, up close. Could we even recognize ourselves, and if we did, would we know ourselves? What would we say to ourselves? What would we learn from ourselves? What would we really like to see if we could stand outside ourselves and look at us?”


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Anima Mundi comemora 20 anos



Em 2003, ao ver uma reportagem sobre o Anima Mundi no SPTV, não pensei duas vezes, chamei meu amigo Marcos e fomos até o British Council, Centro Cultural da Cultura Inglesa. Foi a primeira vez que fui ao um festival, que assiste um curta-metragem e também foi lá tive a primeira oportunidade de fazer uma animação, entre as oficinas que estavam tendo, participei da de animação com areia. Com esta experiência, me impolguei e cheguei até o meu curta "Um Amor Salgadinho"  (2004).


A partir deste Anima Mundi, passei a ser um frequentador assíduo de festivais, não só de animação como também de ficção. Desde aquele ano, em todas as edições do Anima Mundi estive presente... Em algumas edições, só consegui assistir uma sessão, em outras passei o dia inteiro me divertindo com animações de todas as partes do mundo.

Este ano, o Anima Mundi completou 20 anos e não pude deixar de ir conferir essa edição tão especial! Participei de algumas atividades, assisti curtas e, pela primeira vez, tive a chance de conferir as sessões de Papo Animado, na qual o festival traz animadores renomados para falar de suas produções.

Conheci o trabalho de Sarah Cox, responsável pelo projeto “The itch of the golden nit” (literalmente “A coceira da lêndea dourada”), a animação foi um projeto feito por mais de 35 mil crianças de todo o Reino Unido e, em 2011, foi eleito pelo Bafta (Academia Britância de Artes da Televisão e do Cinema, o Oscar Britânico) como melhor projeto de interatividade.



Além desta, também assisti a palestra de Jay Grade, diretor de animação do filme “Piratas Malucos”, tanto ele como Sarah fazem parte de Aardman Animations, que produziu os filmes A Fuga das Galinhas (2000), Wallace and Gromit (Vencedor do Oscar de Melhor Animação de 2005), Por Água Abaixo (2006), entre outros.


Agora resta aguardar pelas próximas edições! E também pelas próximas animações! :D

domingo, 1 de julho de 2012

The Killers no Karaoke da Liberdade, em Toronto e em Tim Burton

Em 2011, durante 3 meses, tive a oportunidade de trabalhar como voluntário na Exposição Tim Burton no TIFF BellLightBox. A área em que atuava era a dedicada a sua infância e adolescência; além disso, haviam monitores que ficavam passando alguns trabalhos, entre eles, tinha um que só passava, em loaping, o clipe Bones do The Killers. Este clipe é sensacional, foi dirigido pelo Tim e tem todos os elementos que fazem parte de suas obras: o ambiente gótico, as caveiras e o humor macabro!

Olha, ouvi e assisti este clipe tantas vezes, que até hoje consigo descrever as cenas e, na época, era só fechar os olhos que conseguia ouvir e ver o clipe. Sem contar, as inúmeras vezes que, sem perceber, estava cantarolando (em voz alta) no meio do metrô.

Esse final de semana fui ao um karaokê na Liberdade e, por volta da meia noite, após escutar desde Chitãozinho e Xororó até Bon Jovi, ouço uma menina cantando uma música muito familiar... Adivinha qual era?

Não tive como não cantarolar junto com a menina, não lembrar do clip e dos ótimos momentos que tive na Exposição do Tim Burton e em Toronto. Por essa razão, compartilho com vocês este clipe super bacana!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

DVD Original com cara de Pirata - The Girl With the Dragon Tattoo

Não tive a oportunidade de assistir a versão de David Fincher para o romance “The Girl with the Dragon Tattoo” (Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres). Para minha felicidade, em breve, o filme será lançado em DVD aqui no Brasil e foi lançado recentemente nos EUA.

Além do pôster, que acho genial, o DVD também veem com um visual bem ousado e que tem tudo a ver com o longa, que conta a história de uma hacker que ajuda um jornalista na investigação de um crime.

Como vocês podem ver, o DVD lembra uma daquelas cópias que amigos fazem para gente ou que os câmelos vendem por R$5 real... O que acontece, é que tal semelhança vem causando um pouco de confusão entre as pessoas que compraram o DVD original. Aquele medo de ter comprado gato por lebre!

Espero que ao alugar o DVD aqui no Brasil, ele tenha o mesmo visual que o já vendido nos EUA! Mas, acho que devido à polêmica, eles poderão mudar o adesivo do DVD : (

Fica registrado o ótimo trabalho realizado pelo designer Neil Kellerhouse, que também assina o pôster deste filme, do Social Network (A Rede Social), The American (Um Homem Misterioso) e de muitos outros. E que outros cineastas sigam o exemplo de David Fincher e apostem mais no design para a promoção de seus longas, assim, muitas pessoas deixarão de comprar os DVDs piratas para terem em casa um DVD original. Além de assistirem os filmes, possam exibir o DVD para amigos e reservar aquele espaço especial na estante!

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Margin Call - O Dia Antes do Fim; uma nova subcategoria para os Filmes Catástrofe

Ao pensar em filme catástrofe, vem a minha mente longas como Indepence Day (1996), Armageddon (1998), Impacto Profundo (1998), O Dia Depois de Amanhã (2004), Guerra dos Mundos (2005), mas nunca passaria pela minha cabeça que os extraterrestres, meteoros, catástrofes naturais seriam substituídos pelo mercado financeiro.

No final de 2011, foi lançado no Brasil o filme Margin Call que aqui teve acrescentado no seu nome a seguinte frase: “O Dia antes do Fim”. Nós brasileiros sempre criticamos como os títulos dos filmes são traduzidos, ou melhor, recriados; mas também com casos como “Se Enloquecer, não se Apaixone”, no qual o original é “It’s Kind of a Funny Story” (o filme é bom, o livro é melhor ainda), fica difícil dar crédito as pessoas que fazem estas traduções.

O objetivo ao se traduzir um título de um filme para português, não é somente fazer uma tradução literal, mas é buscar um título que transmita o que filme é para a realidade brasileira ou quando se acrescenta uma frase, é buscar contextualizar aquele longa-metragem.

Ao comentar para com um amigo que tinha alugado esse filme, ele me perguntou se morriam várias pessoas, se tinha muitas explosões e ficou surpreso quando lhe falei sobre o que era o enredo do longa; ele logo disse: “Mas também, com o nome desse, o que eu poderia pensar?!”.

Neste caso, acredito que esta tradução é um dos poucos exemplos de um ótimo nome de filme. “Margin Call – O Dia Antes do Fim” é sim um filme no qual muitas pessoas morrem, mostra o cenário onde explodiram vários escândalos que levaram abaixo grandes impérios e, principalmente, um dos filmes catástrofes mais tangíveis que já assisti, já que até hoje todos sofremos as seqüências do que é retratado no longa dirigido e escrito por J.C. Chandor.


O enredo é baseado em fatos reais e mostra as 24 horas antes do início da crise financeira de 2008 tendo como cenário uma empresa de investimentos localizada em Wall Street. O ponto de partida da história é quando o analista de operações Peter Sullivan (interpretado por Zachary Quinto, o Sylar da série Heroes) tem acesso a informações deixadas pelo seu antigo chefe (Stanley Tucci) que relevam que a empresa está prestes a quebrar. Com o desenrolar da trama, vemos os bastidores, todo o jogo de poder, os conflitos pessoais e também como foram tratadas as questões éticas e morais que culminaram no FIM.

O elenco é formado por grandes nomes como Kevin Spacey, Paul Bettany, Jeremy Irons, Mary McDonnell, Demi Moore, entre outros.

Quando se tratam de filmes que se dizem “baseados em fatos verídicos”, e em algumas situações, fica até aquela desconfiança, será mesmo? Quem nunca assistiu um filme desses e foi correndo ver os extras para se certificar do que estava sendo retratado?


O DVD do longa não possui muitos, mas caso você ainda não tenha assistido, fica a dica do Vencedor do Oscar 2011 de Melhor Documentário, “Trabalho Interno” (Inside Job). É impressionante como você consegue identificar no documentário os personagens do longa-metragem e questões que são levantas pelo filmes são bem explicadas neste vencedor do Oscar.

Acho que para nós, após assistir estes dois ótimos filmes, fica aquela sensação, aquela dúvida: “Como isso aconteceu e acontece? Como pessoas podem se sujeitar a esta situação e não pensar no próximo? O que está acontecendo com a nossa sociedade?”.


Para completar a trilogia, recomendo que você assista “Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme”. O longa-metragem escrito e dirigido por Oliver Stone mostra o embate entre a nova geração que pensou que através do sistema poderia mudar o mundo, personificada no papel do novato corretor da bolsa de valores interpretado por Shia LaBeouf, e os antigos magnatas que tem como filosofia “A Ganância é boa!”, que são representados pelo personagem Gordon Gekko (Michael Douglas).

Assim, com “Margin Call – O Dia Antes do Fim” vemos que a categoria filme catástrofe ganha uma nova subcategoria e diferente das outras; neste caso, infelizmente, não é apenas uma pessoa (um Will Smith, um Bruce Willis, um Tom Cruise da vida) ou um milagre que salvará o mundo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O tempo passa.. Time goes by...

Este vídeo traz vários trechos de filmagens que usam uma técnica chamada elipse do tempo. É muito bonito! E acho que reflete o paradoxo que muitos de nós temos que lidar nos dias de hoje!

This movie is a mix of some films that used to shoot the time-lapse technique. It’s very beautiful! And, you know, I think it makes us reflect about the paradox that most of us have to deal nowadays!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

6 Minutos = 230 filmes que foram destaques em 2011

Este ano tive a oportunidade de assistir muitos filmes, tanto trabalhando como lanterninha no AMC lá no Canadá, sendo voluntário do Festival Internacional de Filmes de Toronto e também indo ao cinema como um mero mortal.

Segue este vídeo de 6 minutos que faz uma retrospectiva dos 230 filmes que foram destaque em 2011. Infelizmente, esse ano, acho que não consegui assisti todos! Fica como meta para 2012!

O vídeo é muito bom!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Caco agora chama Kermit

Para os fãs dos Muppets, que ficaram como eu, ansiosos para assistir ao filme... A surpresa maior foi descobrir que o Caco agora chama-se Kermit!

“Como sempre a história começou no Rio...”; palavras do Caco, melhor Kermit, para explicar o fato! Confira o vídeo!

Ps.: Ainda prefiro Caco!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ação de Marketing Viral do filme Contágio, ela é literalmente Contagiante!

Achei esse vídeo na internet quando procurava mais informações sobre o filme Contágio, que no mês de estréia (Setembro) arrecadou só nos Estados Unidos e no Canadá mais de 60 milhões de dólares, o longa tem um elenco de peso que conta com Gwyneth Paltrow (que acho que não canta neste filme), Matt Damon, Laurence Fishburne, Jude Law e Marion Cotillard (atriz que ganhou o Oscar por Piaf e que estará também Batman 3). O filme é do cineasta Steven Soderbergh que ganhou o Oscar de melhor diretor por Traffic, dirigiu a trilogia Onze Homens e Um Segredo e Erin Brockovich.



Este vídeo é um exemplo de marketing de guerrilha, ele mostra uma ação feita pela Warner Canadá para divulgar o longa. Esta vitrine foi montada em uma loja no distrito (bairro) do Entretenimento de Toronto, onde ficam os melhores cinemas, entre eles o TIFF Bell LightBox (do Festival de Filmes de Toronto), CNTower, a sede CTV, onde estão as melhores baladas e várias galerias de arte.

Contágio chega ao Brasil no dia 28 de Outubro.

Site: http://wwws.br.warnerbros.com/contagion/splash.html

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pensando sobre A Árvore da Vida

Quem nunca se perguntou o sentido da vida? Quem nunca questionou se Deus existe, como ele é? Quem nunca quis saber qual era o seu papel na sociedade e na vida das pessoas ao seu redor? E de onde viemos para onde iremos? Em vários momentos de nossa existência, se não em todos, a gente acaba fazendo estas indagações tanto para nós mesmos como para aquela força que rege a nossa vida e o universo.

Mas, existem situações em que tais questionamentos são mais presentes, como na perda de um ente querido... Mas difícil do que isto, é quando a morte não segue o seu fluxo natural, quando um filho vai antes que seus pais. Este é o ponto de partido do filme “A Árvore da Vida”, que busca levantar tais questões e fazer uma reflexão sobre as possíveis respostas e até mesmo a falta delas.

Diferente de um drama tradicional, este não tem “lágrimas fáceis” e nem uma “edição romantizada”. O longa metragem usa belas imagens, música clássica, mistura o real com o experimental, a poesia com a narrativa, a história com a crença, a natureza com a graça e, apesar de ter como figura mais evidente o filho mais velho, todos têm os seus momentos de questionamento... Onde eu errei? O que eu estava procurando? O que era e o que é a felicidade? E onde ela está: na família, no trabalho, numa casa, numa árvore, no dinheiro, no abstrato?

Caso vá assistir, se prepare para experimentar, mergulhe de cabeça, sem pensar! É um filme mais intimista, para espectadores que estão a fim de questionarem e, de certa forma, entrarem em contato no seu intimo com as questões que o enredo levanta.

O filme retrata vários momentos simples, pitorescos, daqueles que a gente só valoriza depois que eles passam e, apesar do longa ser ambientalizado quase todo nos anos 50, acredito que exista pelo menos uma cena que suscita alguma lembrança afetiva, talvez seja por isso que você escuta pessoas chorando em várias partes do filme como também outras se contorcendo de incomodo, porque nem todas as lembranças afetivas são felizes, porém, tantos boas quanto ruins, podem ajudar nós a sermos felizes, cabe a gente querer e não se perder como o protagonista.

Terrence Malick é o roteirista e diretor deste filme, ele é responsável pelo belíssimo “Além da Linha Vermelha”, que busca mostrar o íntimo, a humanidade no meio do caos da guerra, imagina o que ele propõe em “A Árvore da Vida”, onde busca o sentido da nossa existência e de Deus. Talvez ele queira explicar muito e não explique nada ou, quem sabe, ele explica algo tão simples que só pode ser complexo!